D. Sebastião I de Portugal (Lisboa, 20 de Janeiro de 1554 — Alcácer-Quibir, 4 de Agosto de 1578) foi o décimo sexto rei de Portugal, cognominado O Desejado por ser o herdeiro esperado da Dinastia de Avis, mais tarde nomeado O Encoberto ou O Adormecido.
Aos 14 anos assumiu a governação manifestando grande fervor religioso e militar. Solicitado a cessar as ameaças às costas portuguesas e motivado a reviver as glórias do passado, decidiu a montar um esforço militar em Marrocos, enviando uma cruzada após Mulei Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono.
Batalha de Alcácer-Quibir, 1578
Na batalha de
Alcácer-Quibir, o campo dos três reis, os portugueses sofreram uma
derrota às mãos do sultão Abd
al-Malik (Mulei Moluco) e perderam uma boa parte do seu exército.
Quanto a Sebastião, morreu na batalha ou foi morto depois desta terminar. Mas
para o povo português de então o rei havia apenas desaparecido. Este desastre
teria as piores consequências para o país, colocando em perigo a sua
independência. O resgate dos sobreviventes ainda mais agravou as dificuldades
financeiras do país.
Tornou-se então numa
lenda do grande patriota português - o "rei dormente" (ou um
Messias) que iria regressar para ajudar Portugal nas suas horas mais sombrias,
uma imagem semelhante à que o Rei Arthur tem na Inglaterra, ou Frederico Barbarossa na Alemanha.
Durante o subsequente
domínio espanhol (1580-1640]) da coroa portuguesa, quatro pretendentes
afirmaram ser o rei D. Sebastião, tendo o último deles - o calabrês Marco Tulio
Catizone - sido enforcado em 1603.
Estará a história sendo repetida? O povo venezuelano aguarda com muitas esperanças o retorno de seu lider máximo. Voltará Hugo Cháves para salvar seu povo e a Venezuela da crise que se aguarda?
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