Merval Pereira
A
crise em que se meteu a Venezuela tem uma explicação que pode ser simples: a
disputa de poder entre os grupos chavistas impede que se adote uma decisão de
acordo com a Constituição. Se a falta de Chavez for considerada não permanente,
o presidente da Câmara, Diosdado Cabello poderia presidir o país por 90 dias,
prazo prorrogável por mais 90.
Poderia
ficar, portanto, 180 dias no Poder, se fortalecendo, enquanto o vice
presumível, Nicolas Maduro, (que não foi nomeado por Chavez para outro mandato)
deixaria de ser o representante de Chavez no Poder.
Se a falta for permanente, Cabello tem que convocar eleições em 30 dias, e Maduro será o candidato a presidente. Ficando tudo como está, os dois dividem o comando, mas a figura de Chavez continua pairando sobre todos.
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