domingo, 7 de abril de 2013

Israel deseja a Paz? Os palestinos desejam a Paz? Kerry pede a Turquia e Israel que acelerem retomada de relações


O Secretário de Estado John Kerry não é mais um um homem jovem, ele está se aproximando de 70 anos, mas ainda é vibrante. Na véspera da Páscoa, ele visitou Israel, juntamente com o presidente Barack Obama, em seguida, ele voltou por conta própria, e em poucos dias ele deve visitar mais uma vez.

Seus assessores disseram que este é apenas o começo e que ele planeja visitar a cada duas semanas até encontrar uma solução que irá retomar as negociações de paz entre a Turquia, Israel e os palestinos.


Mas nós do Aviação, Defesa, Notícia e Afins entendemos que por trás dessas visitas tem algo muito mais importante, pois fazendo as pazes entre esses contendores ficam abertas as portas ou para a paz ou o ataque ao Irã.

Porém, é muito difícil acreditar que apesar de ser um homem sério Kerry consiga fazer algo que muitos tentaram e não conseguiram que é a paz entre judeus e palestinos.

Estranhamos também que as energias de Kerry que deveriam estar nesse momento dirigidas as outras regiões em conflito no mundo, tais como o Extremo oriente,  a Coréia do Norte e o Afeganistão só para citar como exemplo, esteja dirigidas a região de Israel.

Mas o planeta continua girando... 

O secretário de Estado americano, John Kerry, pediu neste domingo que Turquia e Israel que acelerem a retomada das relações diplomáticas, duas semanas após o primeiro-ministro do Estado judaico, Binyamin Netanyahu, anunciar que voltaria a ter laços com os turcos.

A decisão foi tomada durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Israel. As relações entre os dois países estavam em baixo perfil desde 2010, quando o Exército israelense atacou um navio turco que levava ajuda humanitária à faixa de Gaza, sob embargo desde 2008.

Em encontro com o ministro das Relações Exteriores da Turquia, o chefe da diplomacia americana disse que a relação entre os dois países é importante para a estabilidade do Oriente Médio e para a volta do processo de paz entre Israel e palestinos.

"Nós gostaríamos de ver essa relação, que é tão importante para a estabilidade do Oriente Médio e crítica para o próprio processo de paz. Gostaríamos de ver essa relação voltar em plenitude".

Kerry, no entanto, disse que os Estados Unidos não têm a intenção de fixar o tempo para que a relação seja retomada. "Com respeito ao caminho de Israel e Turquia, não é para os Estados Unidos determinarem condições ou termos. Não está em nossas mãos discutir quanto tempo isso vai levar".


Os dois países melhoraram as relações, após um telefonema entre os primeiros-ministros Binyamin Netanyahu e Recep Tayyip Erdogan. No entanto, não houve movimentos efetivos que demonstrassem a retomada, como a volta dos embaixadores de Tel Aviv e Ancara.

CONFLITOS

Além da presença no conflito com os palestinos, a retomada da relação entre Turquia e Israel pode servir para aumentar as defesas políticas do Estado judaico, que é negado pela maioria de seus vizinhos islâmicos. Alguns deles pregam sua destruição, como o Irã, além dos grupos radicais Hamas, palestino, e Hizbollah, libanês.

Outro ponto que Washington espere que melhore com a relação entre os dois países é a crise na Síria, que faz fronteira com ambos. Em Israel, os efeitos dos dois anos de confrontos entre o regime sírio e rebeldes são menores, mas a Turquia recebeu mais de 250 mil refugiados no período, segundo a ONU.

Kerry ainda se reunirá com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu. Segundo Washington, no entanto, o secretário não viaja com um plano de paz, mas com a intenção de ouvir as duas partes antes da possível retomada das negociações.

Pelo nosso entender ninguém quer a paz naquele lugar...

Israel hoje tem um enorme Complexo Industrial Militar que necessita imensamente da guerra e do dinheiro americano.

Os lideres palestinos necessitam a continuação da guerra para derrotar o Satã e ganhar um lugar nos céus. E muitos políticos como o Mahmoud Ahmadinejad apoiam com segundas intenções.

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