sexta-feira, 15 de março de 2013

USA - Drones - A Guerra moderna e os Pilotos de Escritório... Parte I


A Guerra moderna e os Pilotos de Escritório...


Jessika G. A. Smuts 

Os guerreiros da antiga Esparta devem estar muito chateados e revirando nos seus túmulos.

A guerra na atualidade adquire ares de muita modernidade, somente as bandeiras continuam a mesma, como a bandeira do patriotismo, a defesa de seu país, as lutas ideológicas e as religiosas, o dinheiro e o poder e outras talvez.

Vejamos a questão da Palestina, tão festejada nesse momento:

A terra foi ocupada pela Jordânia que em seguida a perdeu em uma guerra, nunca foram terras palestinas o termo “terras palestinas” foi inventado objetivando destruir Israel e são ex Jordânia como alguns F-5 Tiger do Brasil.

Oppss! Vamos devolver os “forevis” aos palestinos?

Mas, voltando a guerra moderna, Os Estados Unidos o pais mais guerreiro da atualidade, passou a utilizar o drone ou zangão que tem transformado a natureza da guerra, e que se tornou a arma fundamental no arsenal americano contra suspeitos de terrorismo no mundo.

Duas correntes opinam sobre a utilização deste tipo de aeronave na guerra moderna:

A primeira e com mais defensores diz:

- Os drones como são aeronaves não tripuladas (VANTs) muito eficazes como ferramenta de luta contra os extremistas.

Já os da corrente contrária se preocupam com vítimas civis e de uma supervisão frouxa.

Os drones, são utilizados pelos Estados Unidos da América, para assassinatos seletivos de inimigos, alem de vigilância, sem arriscar a vida dos militares.

Os americanos contam hoje com oito mil drones em atividade, de diversos tipos, sendo que o MQ-1B Predador para missões que os militares chamam de “missões de resistência longa e de altitude média”, essas missões realizam a coleta de informações sobre o teatro de operações. (TO).



Já a missão principal do MQ-9 Reaper, é ser utilizado primeiramente no papel de assassino/caçador e a sua missão secundária é para missões de inteligência militar. “Ele é projetado para “matar em cadeia” que consiste em “localizar, corrigir, controlar alvo, executar e avaliar” com alto valor, fugaz e alvos sensíveis ao tempo”.

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O FBI já utilizou drones no resgate de reféns. Contra terroristas no exterior já que são controlados remotamente e incluem sensores visuais que permitem que ao operador se concentrar nos alvos.

Eles carregam vários tipos de armas. O MQ-9 pode empregar quatro mísseis Hellfire guiados por laser.

Os drones são muito eficazes na guerra no Paquistão.

Leon Edward Panetta quando diretor da CIA, disse em 2009:

"Muito francamente, é o único meio de confrontar ou tentar interromper a liderança al Qaeda".

Veja também:

USA - Drones - A Guerra moderna e os Pilotos de Escritório... Parte II


Continua...
* Jessika G. A. Smuts é brasileira/israelense, jornalista, escritora, militar e pilota um helicóptero AH-64D. 



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