terça-feira, 5 de março de 2013

Morre Hugo Chávez Frias aos 58 anos de idade


Morreu o caudilho

O Vice-presidente do país, Nicolás Maduro, anunciou a morte de Hugo Chávez no começo da noite desta terça-feira, a morte que já era esperada desde dezembro próxima passado quando dizem o caudilho entrou em morte cerebral.

Chávez utilizou uma retórica contra os americanos, o que lhe rendeu a admiração dos esquerdopatas do sul da América.

Os Estados Unidos manteve-se mudo há pelo menos sete anos quando o assunto é a Venezuela e seu presidente, Hugo Chávez. Cada um dos impropérios, acusações e críticas do líder venezuelano ao “império” ficou sem resposta de Washington por três razões: qualquer coisa dita não ajudaria a recuperar o desgaste na relação entre a Venezuela e os EUA, criaria ecos indesejáveis nas relações com outros países sul-americanos e ainda interferiria no elo essencial entre as duas nações, o comércio de petróleo.

Hugo Chávez morreu após uma longa batalha contra o câncer, uma doença que foi tratada em Havana desde meados de 2011. O presidente havia viajado para Cuba, nesta fase final em 8 de dezembro de 2012, dois meses depois de sua quarta eleição, para ser operado pela quarta vez.

Veja também: 
http://atahualpa001.blogspot.com.br/2013/03/2000000-de-camisetas-pretas-estampadas.html

 http://atahualpa001.blogspot.com.br/2013/02/o-presidente-hugo-chavez-tem-morte.html


Negócios à parte

Chávez só não interferiu na exportação de petróleo da Venezuela para os EUA, seu maior mercado. A Venezuela é atualmente o quarto maior fornecedor de petróleo para os Estados Unidos, com uma remessa de 253 milhões de barris entre janeiro e setembro deste ano. À sua frente nesse mercado estão apenas o Canadá, a Arábia Saudita e o México, este último quase empatado com a Venezuela. O país sul-americano mantém no Texas a refinaria Citgo, adquirida entre os anos 80 e 90 pela PDVSA, e hoje detentora da capacidade de refino de 749 mil barris diários. Em todo o território do “grande satã”, ao menos 6 mil postos de gasolina trazem a bandeira venezuelana.

As exportações de produtos americanos para a Venezuela quase dobraram entre 1998, quando Chávez foi eleito pela primeira vez, e o ano passado. Somavam US$ 6,5 bilhões e passaram para US$ 12,4 bilhões. Entre janeiro e outubro deste ano, essa mão do comércio bilateral bateu um recorde ao alcançar US$ 14,3 bilhões. Em corrente de comércio, a Venezuela é o 14.º parceiro dos EUA – o Brasil é o 8.º.






Fonte: Reuters 

Nenhum comentário: